domingo, 24 de fevereiro de 2008

Domingo. Mais um dia de chuva. Hoje era um daqueles dias em que o tempo não convidava a sair de casa. Ok, dia de sesta no sofá, de preferência de pijama e roupão, mesmo a vegetar, o que é optimo para recarregar baterias. E se os ultimos tempos têm sido cansativos e stressantes. Acção. Não, não tive nenhuma vontade repentina de gastar energia. A única acção prevista era mesmo mais um (aguardado) episódio do Prision Break, deitado no sofá, claro. Não defraudou as espectativas. Depois chegou o joão pestana, entre o zaping televisivo já com os olhos em sistema 16:9...
Sonhei. Sonhei com o sol, com a praia, com o verão que tanta falta me fazem. Com uma viagem na páscoa para outras paragens onde houvesse calor e novas culturas para conhecer. Onde pudesse fazer uma quebra da rotina do dia-a-dia e afastar-me temporariamente de tudo. Acordei, e a chuva continuava a cair como se todas as nuvens se tivessem lembrado de descarregar mesmo em frente à minha janela. Não fiz um grande esforço por manter os olhos abertos. Claro que adormeci novamente. Mas agora o sonho foi diferente. Sonhei com trabalho. Até numa sesta ao domingo ele não me larga. Sonhei com as aulas atrapalhadas por causa da chuva e as idas para o "galinheiro", com os 1001 papeis que ainda tenho para tratar. Trabalho, trabalho, trabalho. Mais parecia um pesadelo.
Acordei. Agora com a certeza que era de vez. Não podia (ou não devia) passar a tarde toda a dormir no sofá, apesar de ser muito tentador. E a chuva continuava a cair, agora com direito a trevoada e tudo. Um belo espectáculo para ser ver da janela, no conforto do lar. E foi o que fiz durante mais algum tempo. Apenas concentrado nas gotas de água a baterem no vidro. Esquecendo tudo o resto.

1 comentário:

Luis disse...

Quanto a parte da viagem na pascoa, estou nessa, vai informando mais detalhes!