segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Voleibol - parte III

Mais um ano, mais um começo. Mas o objectivo é sempre o mesmo GANHAR! Mas para isso ainda temos muito trabalho pela frente. A FAMILIA DO VOLEIBOL tem novos membros. São jovens e cheios de vontade. O novo DREAM TEAM ainda está em construção, mas o futuro é risonho. Que o voleibol esteja connosco :)

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O 13 da sorte!

Ao 13º dia o OURO. 12 anos depois de uma inesquecível ponta final na qual Fernanda Ribeiro deixou a chinesa, (ainda) recordista do mundo e invencível até então, de olhos em bico e ganhou a medalha de ouro nos 10 000 m. Foram precisos 12 longos anos (mas com mais 3 medalhas olímpicas para o atletismo nacional) para voltar a ver a bandeira nacional ser hasteada, com "A Portuguesa" como pano de fundo, no ponto mais alto do estádio olímpico, o "ninho de passaro".
Hoje, Nélson Évora ganhou asas e saltou do ninho para a história. Hoje tornou-se imortal, não só aos olhos dos deuses do olimpo, mas também neste cantinho à beira-mar plantado. Num concurso de triplo-salto emocionante, a vitória do Nélson acordou o país e foi uma estalada de luva branca para todos os que duvidaram e teceram comentários inqualificáveis sobre comitiva portuguesa. Mas dos (desses) fracos não reza a história. Finalmente e com alguns azares (a hora da Naíde também há-de vir), o número 13 foi mesmo o número da sorte. Ah, e a cerimónia de entrega de medalhas mais esperada está marcada para as 13h de Portugal. Não é que afinal o número é mágico mesmo...

sábado, 9 de agosto de 2008

Beijing 2008

Começou o maior espectáculo do mundo. Depois de 4 horas de uma cerimónia de abertura brilhante em todos os aspectos, vem o mais esperado: as competições. Até dia 24 vai ser um devorar de desporto sem parar, infelizmente pela televisão e a horários pouco convidativos. Mas para compensar, provavelmente será a melhor prestação portuguesa de sempre com Nelson, Naide, Telma e Vanessa à cabeça. Ah, agora sim, vou colocar a bandeira nacional à janela!

domingo, 25 de maio de 2008

Vanessa de Portugal

Duas horas e poucos minutos depois, eis que ela entra no Pavilhão Atlântico isolada para mais uma vitória. A quinta consecutiva num Europeu de Triatlo. Começa o tornar-se um hábito, mas é sempre bom relembrar as vitórias, mesmo que sejam muitas e constantes.
É quase impossivel descrever o que se passou naquela manhã do dia 10 de Maio. Só quem lá esteve (como eu) é que fica com mais uma bela memória do espectáculo que é ver competir a Vanessa Fernandes. Não esquecendo as brilhantes prestações da Anais Moniz, do João Silva e claro do João Pereira (treinado pelo meu amigo Nelson Gomes e pelos técnicos nacionais), um verdadeiro Obikwelu nas passagens pelo interior do pavilhão. Pena é que os portugueses não tenham o hábito de assistir aos grande eventos desportivos nas modalidades menos mediáticas.
Depois de Carlos, Rosa e Fernanda, Vanessa prepara-se para ter um lugar na história dos imortais de Portugal e do Olimpo, só mesmo um grande azar lhe poderá retirar a consagração em Agosto próximo. Só que desta vez terei de ver pela tv, infelizmente.
ps: no dia em que escrevo este post a Vanessa acaba de bater mais um record, o de vitórias em estapas da Taça do Mundo: 20.

terça-feira, 20 de maio de 2008

1 Mês Depois...

20 de Maio. Faz hoje um mês que um dos meus sonhos terminou. No meu hi5 escrevi : "O sonho acabou ao fim de 4 set´s. Mais uma vez o número 4. A esperança era muita, dai a derrota não ter sido facil de digerir. Desta vez conseguimos assusta-los, como já não o faziam à uns anos em regionais. Não sou adepto das vitórias morais, mas somos um grupo de vencedores. Mais do que isso, uma familia. A familia do voleibol mais uma vez provou que está viva e de boa saúde. Foram três dias inesquecíveis, só com um ponto negativo, a derrota. Mas a nossa qualidade e o nosso trabalho um dia destes serão verdadeiramente reconhecidos..." . Hoje, um mês depois ainda estou com uma azia...

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Descobri-a num armário do ginásio do meu clube, armário este onde se guardava material de treino de atletismo. Como era tão verdadeira e marcante nunca mais me saiu da cabeça. Pelos vistos a geração mais nova também o acha, visto o sucesso que obtive após a sua "aplicação". É realmente de partilhar.
"Apenas no dicionário o sucesso vem antes do trabalho."

quinta-feira, 13 de março de 2008

Mourinho e o número 4.

Segundo objectivo cumprido. Campeões Distritais do Alto Alentejo sem derrotas. E não foi facil, hoje com direito a lesões no aquecimento, o que provocou uma alterção de ultima hora no "seis" inicial, uma ausência ainda mal explicada e um jogador emprestado aos basqueteboleiros (que também conseguiram o titulo). Quase parecemos uma equipa a sério. Falta o quase.
Destino Beja. 11,12 e 13 de Abril.
Mais uma vez vamos representar o distrito nos campeonatos regionais de desporto escolar. Mas a tarefa é muito dificil. Mas aptece dizer «E novidades???»
4 é o número de jogos realizados este ano.
4 é o número de vitórias nos jogos realizados este ano.
4 é o número de set´s que perdemos em quatro jogos.
4 é o número de anos sem derrotas em fases distritais da nossa escola, três dos quais comigo a mister :)
Ah, e o meu nome do meio é Mourinho, do voleibol claro.

Espionagem Industrial!

No passado dia 11 de Março fui acompanhar três turmas do 11º ano numa visita de estudo no âmbito da disciplina de Física e Quimica A. Fomos visitar a FIMA, onde se produz margarina (que é diferente da manteiga), maionese e outros produtos cujas marcas (vaqueiro, becel, planta, tulicreme, vianesa, lipton) eu não posso dizer e ao Museu do Ar em Alverca. Digamos que foi uma viagem atribulada, desde o "simpático" motorista às secantes palestras, passando pelo barulho no autocarro (tipo CERCI) e não esquecendo as 1001 fotografias que foram tiradas (900 por mim como não podia deixar de ser). O ponto alto foi quando uma das responsáveis pela nossa visita à FIMA, a Assunção, se lembrou que não era permitido tirar fotos dentro da fabrica e claro que o agarrado fui eu. Há quem diga que foi propositado para eu meter conversa com a moça. Quem sabe... Eu ainda disse que não era espionagem industrial, mas não resultou. Fica a foto do momento em que ela vem de dedo no ar na minha direcção (a da bata branca...à direita).

quinta-feira, 6 de março de 2008

As Minhas Alcunhas. Toda a Verdade!

Desde sempre, que nunca fui um rapazito a quem dessem alcunhas. Durante os 12 anos de ensino básico e secundário tive sempre a sorte de só por uma vez ter alguem na turma com o meu nome, o que penso que tenha facilitado a ausência da dita alcunha. Volta e meia lá saia um ou outro diminutivo do género pipinho ou pipo mas que nunca "pegaram".
Quando cheguei à faculdade, por grande coincidência, na minha turma havia mais um Filipe que para além do nome tinha mais uma série de carcterísticas iguais a mim: morava na mesma terra, era do atletismo e era adepto do FCP (hoje, lá se foi a liga dos campeões). Ficou ele com a alcunha, Tripas e eu mais uma vez lá me safei, com um ou outro diminuitivo para um grupo muito reduzido de amigos.
Quando comecei a trabalhar, como é normal nas escolas, os alunos arranjam sempre alcunhas para os professores, mas mais uma vez comigo não pegaram. E assim se passaram alguns anos a percorrer este país à beira-mar plantado ouvindo apenas stor ou professor.
Elvas, Setembro de 2003. Estava eu a dar uma aula de futebol uma turma quando quase no final da mesma houve um aluno que teve de parar e eu para as equipas ficarem equilibradas em termos numéricos entrei. E não é que fiz uns três passes de 20m teleguiados (milagre). Eis que o Fábio exclama: "Ei, parece o Beckham" E durante uns meses fui Beckham. Mais tarde lá acharam que para jogador da bola eu mais parecia o Zidane (isto por causa da minha farta cabeleira). E passei a ser Zidane durante um largo período. Filipão, que para as gerações mais velhas ainda se mantem, surgiu no dia 14 de Fevereiro de 2004. Sim, nesse ano, pelo dia dos namorados, a AE da altura resolveu que se podiam escrever cartas a qualquer pessoa da comunidade escolar. Recebi 5, que foram entregues no final de uma aula. Claro que os alunos dessa turma não descansaram enquanto não lhas mostrei. Como só diziam disparates ainda nos rimos um bocado, mas numa delas tratavam-me por Filipão. E ficou.
Elvas, algures entre final de 2006 e principio de 2007. Estava eu a tentar dar uma aula, mas o Afonso (Fonfas) não parava de me buzinar ao ouvido a pergunta "De onde vem?" Eu já farto de o ouvir e para ver se ele se calava respondi "De Namek" , isto por eu ser fã do Dragon Ball e pensar que o jovem em causa também. Pura ilusão. Eis que ele me responde com outra pergunta "Isso fica na Ucrânia não é?". O Burrinhas (Burrico, como eu lhe chamo), que estava por perto suspirou um "eh ucraniano". E não é que Ucraniano pegou mesmo para a geração mais jovem.
Agora "divido-me", na desportiva, entre Filipão e Ucraniano.
Isto no meu tempo (pareço um velho a falar) não era assim, um prof. dificilmente sabia a alcunha que os alunos lhe atribuiam, e às vezes era com cada uma...

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Eu Acredito.

Três. Três são os objectivos a que me propus e em certa parte coloquei à equipa, apesar de um deles não lhes ter sido muito explícito.
Hoje soube que o primeiro tinha sido cumprido.
O segundo, dentro da normalidade será concretizado dia 12 de Março.
O mais dificil será o terceiro. É uma tarefa muito complicada, que exige muito trabalho e dedicação até ao dia D, lá para meados de Abril.
Quase pareço o Otávio Machado a falar por meias palavras «Vocês sabem do que eu estou a falar...», ou o guardião dos três segredos de Fátima, mas o segredo neste caso é mesmo a alma do negócio.
Mas nós vamos conseguir. Eu acredito.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Domingo. Mais um dia de chuva. Hoje era um daqueles dias em que o tempo não convidava a sair de casa. Ok, dia de sesta no sofá, de preferência de pijama e roupão, mesmo a vegetar, o que é optimo para recarregar baterias. E se os ultimos tempos têm sido cansativos e stressantes. Acção. Não, não tive nenhuma vontade repentina de gastar energia. A única acção prevista era mesmo mais um (aguardado) episódio do Prision Break, deitado no sofá, claro. Não defraudou as espectativas. Depois chegou o joão pestana, entre o zaping televisivo já com os olhos em sistema 16:9...
Sonhei. Sonhei com o sol, com a praia, com o verão que tanta falta me fazem. Com uma viagem na páscoa para outras paragens onde houvesse calor e novas culturas para conhecer. Onde pudesse fazer uma quebra da rotina do dia-a-dia e afastar-me temporariamente de tudo. Acordei, e a chuva continuava a cair como se todas as nuvens se tivessem lembrado de descarregar mesmo em frente à minha janela. Não fiz um grande esforço por manter os olhos abertos. Claro que adormeci novamente. Mas agora o sonho foi diferente. Sonhei com trabalho. Até numa sesta ao domingo ele não me larga. Sonhei com as aulas atrapalhadas por causa da chuva e as idas para o "galinheiro", com os 1001 papeis que ainda tenho para tratar. Trabalho, trabalho, trabalho. Mais parecia um pesadelo.
Acordei. Agora com a certeza que era de vez. Não podia (ou não devia) passar a tarde toda a dormir no sofá, apesar de ser muito tentador. E a chuva continuava a cair, agora com direito a trevoada e tudo. Um belo espectáculo para ser ver da janela, no conforto do lar. E foi o que fiz durante mais algum tempo. Apenas concentrado nas gotas de água a baterem no vidro. Esquecendo tudo o resto.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Já diz o povo que "a perfeição não existe e eu sou o mais perfeito exemplo disso".
O que é isto de ser um professor perfeito? Mal de mim pensar assim, se o fosse (o que é impossivel) deixava a profissão pois já não havia o mais importante dos objectivos: a PERFEIÇÃO. Parece uma contradição, mas é a mais pura das verdades, trabalho para tentar ser cada vez melhor, principalmente aos olhos daqueles que são a verdadeira razão do ensino: os alunos. Mas o que é para eles o professor perfeito? Não existe. para alguns o professor ainda é uma espécie de ET, tipo os pais, que parecem impedidos de ter uma vida social normal. Alguns alunos ainda ficam admirados por nos encontrarem nos locais mais normais, como no supermecado ou no café, e ser for à noite mais adirados ficam «O professor também sai à noite?» Não, volto depois das aulas no meu ovni para Namek!!! Adiante...
No início do ano lectivo é normal dar aos alunos uns questionários relativo à disciplina e ao modo como a encaram, como foi no ano lectivo anterior, etc. Mas também tem um ponto onde questiono como deverá ser o professor, dando as opções para que as divagações não sejam muitas e onde têm de colocar uma (ou mais) simples cruzinha: Explica bem/Ensina bem □ Justo □ Autoritário □ Compreensivo/Paciente □ Exigente/Rigoroso □ Simpático □ Aparece um pouco de tudo, se bem que o compreesivo/paciente e o simpático liderem. Com o passar do tempo, outras características vão aparecendo como relevantes: rigoroso, imparcial, justo. Lá está, começam a aparecer todo o tipo de características que nem sempre são faceis de adoptar, e ai começa a procura da perfeição. Sim porque conciliar todo este conjunto de características é um esforço quase sobre-humano. É como tentar agradar a Gregos e Troianos.
Uma referência? Será que nos vêm desta forma? É dificil não haver um professor que nos tenha marcado pela positiva. Pela maneira como leccionava, pela maneira simpática como nos tratava, porque era mais "alucinado", porque nos compreendia ao contrário da maioria dos outros professores, porque sabia ouvir. É por aqui que eu me oriento. Tentei "copiar" o que de melhor que cada um me transmitiu. Mas os tempos eram outros, as geração também. Era impossivel manter uma relação que não fosse a rígida professor/aluno/sala de aula. Para além das matérias, pouco mais era transmitido. Houve dois que recordo mais que os outros, porque davam um pouco mais para além das matérias. Mas poderiam ter dado muito mais. E é o que eu achava (e acho) importante, o que me faltou enquanto aluno, que agora tento fazer. Mostrar que para além da pessoa que transmite os conhecimentos, está ali um AMIGO para todas as horas, que também ri e chora, que puxa as orelhas e dá um abraço quando necessário, que ouve e têm sempre uma palavra, que está presente nos bons e nos momentos difíceis, que mostra o melhor caminho (e não o mais curto) para chegar a determinado fim, e claro que percebe que também está sempre a aprender com os alunos. É este o caminho para atingir a já referida (e impossível) perfeição. É para que esta simbiose possa ser o mais perfeita possível que eu trabalho todos os dias. É principalmente pelos meus alunos quase perfeitos, mas que eu gosto tanto, que eu ainda adoro a profissão (difícil) que tenho.

Já é tarde e o texto já vai longo. Amanhã é dia de trabalho. Mais um para me aproximar da perfeição.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Pensamento I

Depois de uma tentativa frustrada de manter um blogue, eis que volto em força (por enquanto) à blogosfera. E nada melhor para iniciar este novo blogue do que com o "meu pensamento inspirador".
"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
Fernando Pessoa