quinta-feira, 13 de março de 2008

Mourinho e o número 4.

Segundo objectivo cumprido. Campeões Distritais do Alto Alentejo sem derrotas. E não foi facil, hoje com direito a lesões no aquecimento, o que provocou uma alterção de ultima hora no "seis" inicial, uma ausência ainda mal explicada e um jogador emprestado aos basqueteboleiros (que também conseguiram o titulo). Quase parecemos uma equipa a sério. Falta o quase.
Destino Beja. 11,12 e 13 de Abril.
Mais uma vez vamos representar o distrito nos campeonatos regionais de desporto escolar. Mas a tarefa é muito dificil. Mas aptece dizer «E novidades???»
4 é o número de jogos realizados este ano.
4 é o número de vitórias nos jogos realizados este ano.
4 é o número de set´s que perdemos em quatro jogos.
4 é o número de anos sem derrotas em fases distritais da nossa escola, três dos quais comigo a mister :)
Ah, e o meu nome do meio é Mourinho, do voleibol claro.

Espionagem Industrial!

No passado dia 11 de Março fui acompanhar três turmas do 11º ano numa visita de estudo no âmbito da disciplina de Física e Quimica A. Fomos visitar a FIMA, onde se produz margarina (que é diferente da manteiga), maionese e outros produtos cujas marcas (vaqueiro, becel, planta, tulicreme, vianesa, lipton) eu não posso dizer e ao Museu do Ar em Alverca. Digamos que foi uma viagem atribulada, desde o "simpático" motorista às secantes palestras, passando pelo barulho no autocarro (tipo CERCI) e não esquecendo as 1001 fotografias que foram tiradas (900 por mim como não podia deixar de ser). O ponto alto foi quando uma das responsáveis pela nossa visita à FIMA, a Assunção, se lembrou que não era permitido tirar fotos dentro da fabrica e claro que o agarrado fui eu. Há quem diga que foi propositado para eu meter conversa com a moça. Quem sabe... Eu ainda disse que não era espionagem industrial, mas não resultou. Fica a foto do momento em que ela vem de dedo no ar na minha direcção (a da bata branca...à direita).

quinta-feira, 6 de março de 2008

As Minhas Alcunhas. Toda a Verdade!

Desde sempre, que nunca fui um rapazito a quem dessem alcunhas. Durante os 12 anos de ensino básico e secundário tive sempre a sorte de só por uma vez ter alguem na turma com o meu nome, o que penso que tenha facilitado a ausência da dita alcunha. Volta e meia lá saia um ou outro diminutivo do género pipinho ou pipo mas que nunca "pegaram".
Quando cheguei à faculdade, por grande coincidência, na minha turma havia mais um Filipe que para além do nome tinha mais uma série de carcterísticas iguais a mim: morava na mesma terra, era do atletismo e era adepto do FCP (hoje, lá se foi a liga dos campeões). Ficou ele com a alcunha, Tripas e eu mais uma vez lá me safei, com um ou outro diminuitivo para um grupo muito reduzido de amigos.
Quando comecei a trabalhar, como é normal nas escolas, os alunos arranjam sempre alcunhas para os professores, mas mais uma vez comigo não pegaram. E assim se passaram alguns anos a percorrer este país à beira-mar plantado ouvindo apenas stor ou professor.
Elvas, Setembro de 2003. Estava eu a dar uma aula de futebol uma turma quando quase no final da mesma houve um aluno que teve de parar e eu para as equipas ficarem equilibradas em termos numéricos entrei. E não é que fiz uns três passes de 20m teleguiados (milagre). Eis que o Fábio exclama: "Ei, parece o Beckham" E durante uns meses fui Beckham. Mais tarde lá acharam que para jogador da bola eu mais parecia o Zidane (isto por causa da minha farta cabeleira). E passei a ser Zidane durante um largo período. Filipão, que para as gerações mais velhas ainda se mantem, surgiu no dia 14 de Fevereiro de 2004. Sim, nesse ano, pelo dia dos namorados, a AE da altura resolveu que se podiam escrever cartas a qualquer pessoa da comunidade escolar. Recebi 5, que foram entregues no final de uma aula. Claro que os alunos dessa turma não descansaram enquanto não lhas mostrei. Como só diziam disparates ainda nos rimos um bocado, mas numa delas tratavam-me por Filipão. E ficou.
Elvas, algures entre final de 2006 e principio de 2007. Estava eu a tentar dar uma aula, mas o Afonso (Fonfas) não parava de me buzinar ao ouvido a pergunta "De onde vem?" Eu já farto de o ouvir e para ver se ele se calava respondi "De Namek" , isto por eu ser fã do Dragon Ball e pensar que o jovem em causa também. Pura ilusão. Eis que ele me responde com outra pergunta "Isso fica na Ucrânia não é?". O Burrinhas (Burrico, como eu lhe chamo), que estava por perto suspirou um "eh ucraniano". E não é que Ucraniano pegou mesmo para a geração mais jovem.
Agora "divido-me", na desportiva, entre Filipão e Ucraniano.
Isto no meu tempo (pareço um velho a falar) não era assim, um prof. dificilmente sabia a alcunha que os alunos lhe atribuiam, e às vezes era com cada uma...